quinta-feira, 7 de abril de 2011

RFF - Reduce Fat Fast

Existe alguma controvérsia quanto ao exercício mais recomendado para perder gordura. É certo que qualquer movimento do corpo é realizado à custa de um consumo calórico e que para emagrecer devemos gastar mais do que consumimos. Porém o dia só tem 24h e temos muitas outras tarefas. Qual o melhor exercício? Aeróbio ou Anaeróbio?
Convém esclarecer que o exercício aeróbio é o que utiliza como principal via energética o metabolismo aeróbio. Actividade como correr, nadar, andar de bicicleta e outras que geralmente se realizam durante um longo período de tempo. O exercício anaeróbio possui maior intensidade (esforço) e por isso tende a ser mais curto. Bons exemplos são as actividade como a musculação, os sprints, multi-saltos e outros exercícios de alta intensidade.
Enquanto o exercício aeróbio serve essencialmente para aumentar o dispêndio energético, o anaeróbio produz aumentos na massa, força e potência muscular, na velocidade, na aptidão aeróbia e no dispêndio energético durante e após o esforço (EPOC).
Hierarquizando por importância na perda de gordura:
1.       Treino de força. O treino com cargas adicionais, resistências ou com o peso do corpo, provoca um dispêndio energético acrescido, aumenta metabolismo e mantém ou aumenta a massa, a força e a potência muscular.
2.       Treino intervalado de alta intensidade (HIIT), com períodos muito curtos e muito intensos de esforço seguidos de pausa igualmente curta, que eleva o metabolismo durante e após o esforço.
3.       Treino intervalado e o aeróbio. O intervalado com períodos maiores de um exercício menos intenso e pausas maiores, comparando com o HIIT. O eróbio contínuo, em que a intensidade permanece constante e o contínuo variado apresenta algumas oscilações. De uma forma geral são mais longos e apenas contribuem para o dispêndio energético.
Concluindo, o exercício aeróbio não é a melhor forma de perder gordura! A maior contribuição de um programa de exercício para o processo de perda de gordura é a manutenção da massa muscular. No treino de força aumenta-se a massa muscular, enquanto se gastam muitas mais calorias antes (metabolismo), durante (intensidade relativamente mais elevada) e após o treino (EPOC). A única questão que deve ser observada é individualidade do treino. Uma vez que a palavra intensidade é muito diferente quando passamos de um sedentário para um atleta. Comece devagar e vá aumentando.
Custa-me ouvir alguns supostos especialistas do emagrecimento defenderem o “aeróbico”, quando na realidade pode trazer algum prejuízo ao processo, como o envelhecimento prematuro por acção dos radicais livres de oxigénio e os problemas articulares, da excessiva repetição do gesto. Talvez um dia leiam outros livros, ou os mesmos de outra forma.
Por último, chamo a atenção para a necessidade de aliar a dieta ao exercício nesta fórmula de sucesso, mas sobre esse assunto deixo a Adelina escrever.
Nos próximos capítulos, vou apresentar-vos soluções para cada tipo de treino, bem como explicar melhor alguns conceitos.  It’s up to U!!

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